Nódulo adrenal
Com o avanço tecnológico dos exames de imagem, principalmente tomografia computadorizada e ressonância magnética, é…
Já não há mais dúvida de que a obesidade é uma doença e precisa ser tratada. Perdas de aproximadamente 10% do peso são suficientes para melhorar condições associadas ao excesso de peso, como esteatose (gordura no fígado), hipertensão arterial, pré diabetes, dores articulares, etc.
O emagrecimento, nesses casos, pode evitar o uso continuo de medicamentos e até cirurgias. Em pacientes com pré diabetes, por exemplo, cada quilo perdido reduz em 16% o risco de evolução para o diabetes. Ou seja, emagrecer vai muito além de uma questão estética. Trata-se de um cuidado com a saúde e melhora da qualidade de vida.
A regulação do peso é um processo complexo. Quando iniciamos a perda de peso, nosso organismo ativa mecanismos que causam redução da taxa metabólica, aumento do apetite e redução da saciedade.
Ou seja, o corpo luta contra a perda de peso. Por isso é tão comum ouvirmos relatos de pessoas que passam a vida no chamado “efeito sanfona” – conseguem perder peso por alguns dias, e logo depois ganham peso novamente.
A base do tratamento para perda de peso consiste em uma reeducação alimentar que leve ao déficit de calorias, associada à atividade física. Para ir contra os mecanismos que atrapalham a perda de peso citados anteriormente, a medicina dispõe de medicações já aprovadas pelos órgãos regulamentadores.
O uso de medicações para perda de peso, quando indicadas sob orientação médica especializada, é seguro e aumenta as chances de sucesso do tratamento. Porém, uma medicação que deu certo para uma pessoa, pode não dar certo para outra.
Isso explica a importância de uma minuciosa consulta médica em que se avalie o comportamento alimentar, doenças associadas, disfunções hormonais, etc.
Assim, o endocrinologista poderá definir de forma individualizada o tratamento que trará maiores resultados para seu paciente.
Consulte seu endocrinologista.